O Poder da Escolha Consciente

 

fonte do Texto e imagem: Facebook - Júlio Siqueira


Júlio, em sua postagem no Facebook, apresentou a seguinte reflexão:

"Enquanto muitos seguem rezando para a balança, pedindo milagre em dieta “flexível”, contando caloria de biscoito recheado e chamando isso de saúde, eu sigo outro caminho: o da #criacao , não da #industria

Meu almoço após 24 hs de #jejum ? Contrafilé, ovos, manteiga, sal e orégano.

O deles? Farinha, açúcar, ultra processado… e depois perguntam por que falta energia, falta foco, falta paz e sobra ansiedade.

A ciência? Diz que proteína e gordura natural estabilizam a glicemia, reduzem inflamação e regulam hormônios.

A espiritualidade? Diz que o corpo é templo — não depósito de porcaria.

A vida real? Mostra que quem come comida de verdade vive melhor, mais forte e mais consciente.

Eu vivo isso porque enxerguei.

Porque não aceito ser moldado por diretrizes falidas nem por paladar infantilizado.

Porque sei que cada garfada pode ser remédio… ou veneno.

Eu escolho o remédio.

Escolho a clareza.

Escolho a verdade — mesmo que doa, mesmo que irrite, mesmo que vá contra tudo o que te ensinaram.

Eu vivo isso. E é por isso que estou rejuvenescendo no corpo e na mente… enquanto muitos envelhecem “equilibrados”.

VENHA VIVER ISSO TAMBÉM! 💪🏼🥩🙏🏼"


--------------------------


Achei excelente! Só gostaria de complementar o pensamento dele com o seguinte texto:


O Poder da Escolha Consciente


Há uma voz que sussurra dentro de nós. Uma voz que muitas vezes é abafada pelo ruído do mundo. O ruído das promessas rápidas, das soluções embaladas, do prazer instantâneo que se esvai tão rápido quanto chega.

Enquanto muitos seguem rezando por milagres em fórmulas prontas, contando fragmentos de coisas que não nutrem, e chamando isso de equilíbrio… há um outro caminho. Silencioso. Simples. Não é um caminho da privação, mas da criação. Não é um caminho da indústria, mas da natureza.

Pare e pense: no que você constrói o seu dia? O que você oferece ao seu corpo, esse instrumento sagrado que carrega a sua vida? Você o alimenta com substância, com verdade… ou com embalagens vazias de sentido?

Alguns enchem o prato com o que é fácil, com o que é doce e efêmero. Farinhas que embaçam, açúcares que inflamam, produtos que foram inventados, não cultivados. E depois se perguntam: por que a energia some? Por que o foco escorre pelos dedos? Por que a paz é uma visita rara e a ansiedade, uma inquilina permanente?

A verdade, revelada pela própria ciência, é simples. Alimentos reais – a proteína que repara, a gordura natural que acalma, os nutrientes que vêm da terra – são a base. Eles estabilizam, equilibram, constroem. Reduzem o caos interno e acendem a clareza. Regulam os mensageiros do corpo, os hormônios, que ditam nosso vigor e nossa serenidade.

E a espiritualidade mais antiga nos sussurra a mesma lição, há milênios: este corpo não é um depósito. É um templo. Um lugar de respeito. Cada escolha à mesa é um ato de reverência… ou de profanação.

A vida real, a mais pura das mestras, mostra isso claramente. Quem se nutre com comida de verdade, não com simulacros, vive diferente. Vive com mais presença. Com mais força, de dentro para fora. Com uma consciência que vai além do paladar, que toca o próprio sentido de quem se é.

Isso não é sobre uma dieta da moda. É sobre um despertar. É sobre enxergar. É sobre se recusar a ser moldado por hábitos falidos, por um paladar que foi emburrecido por excessos doces e salgados. É entender, no âmago do ser, que cada garfada carrega um poder profundo. Pode ser um passo em direção à vitalidade… ou um passo em direção ao desgaste. Pode ser remédio… ou pode ser veneno lento.

A escolha, sempre, é nossa. A cada refeição, a cada momento.

Escolher o remédio é escolher a clareza mental que brota de um sangue estável. É escolher a energia constante que flui de células bem nutridas. É escolher a paz de um corpo em harmonia, não em guerra contra si mesmo.

Escolher a verdade é um ato de coragem. Pode doer, pois exige questionar tudo o que nos foi ensinado sobre conveniência e prazer. Pode irritar, pois coloca um espelho frente aos nossos hábitos mais confortáveis. Certamente vai contra a correnteza de um mundo que incentiva o consumo rápido e o pensamento raso.

Mas no centro dessa escolha reside uma transformação profunda. Rejuvenescer não é uma questão apenas de pele ou de anos no calendário. É um estado de ser. É a mente ágil, o espírito leve, o corpo capaz. É possível envelhecer “equilibrado” na mediocridade… ou é possível revitalizar-se, ano após ano, na potência de uma vida consciente.

Esta não é uma imposição. É um convite. Um convite a olhar para o seu prato e ver mais do que comida. Ver escolhas. Ver saúde. Ver vida. É um convite a trocar a oração vã pela ação sábia. A criação, não o consumo cego.

A porta está aberta. O caminho é claro. A decisão, intimamente sua.

Venha viver isso.

Alex Rudson




A Rota que Nós Mesmos Traçamos

Há um silêncio que fala mais alto que qualquer palavra. É o silêncio de um aparelho de medição que mostra um número dentro da normalidade. Um número que, para muitos, parece um milagre distante. Mas não é um milagre. É uma escolha. É uma rota traçada a cada dia, com as próprias mãos.

Existe uma verdade que muitos não querem encarar: somos, em grande parte, arquitetos da nossa própria vitalidade. Os tijolos que usamos são feitos das nossas decisões diárias. Durante anos, podemos usar tijolos frágeis, de açúcar e farinha refinada, construindo uma casa instável. E um dia, a estrutura mostra suas rachaduras. O diagnóstico chega. E aí, nos deparamos com uma encruzilhada.

Uma estrada é larga, bem sinalizada e cheia de atalhos. É a estrada do "agora só posso comer folha". É o caminho da lamentação, da sensação de privação, da culpa que paralisa. É um desvio que leva a lugar nenhum, apenas a um círculo de frustração.

Mas há uma outra via. Mais estreita no começo, menos óbvia. É a estrada da responsabilidade absoluta. É o caminho de quem olha para trás, vê os anos de descuido, e diz, sem hesitar: "Eu me coloquei nessa situação. Portanto, eu vou me tirar dela". Não há espaço para choramingos nesta rota. Há espaço apenas para ação clara.

E a ação se revela em gestos simples, porém poderosos. Zero choramingos. Mas muita água pura, lavando as impurezas de dentro para fora. Muito sono reparador, o verdadeiro remédio noturno que acalma o sistema. Muito ferro levantado, na coragem da musculação, porque cada músculo construído é um aliado na regulação, uma fortaleza que se ergue contra a desordem.

E o carboidrato? Ele não é tratado como um vilão mítico, mas como um convidado que não tem mais lugar na mesa principal. A mente focada na saúde não vê privação onde há libertação. Não pensa "só posso comer folha". Pensa: "Finalmente estou dando ao meu corpo o combustível de verdade que ele precisa para se reconstruir". A folha verde não é um castigo; é a cor da vida que se reinstala.

Os resultados não são promessas de um frasco de remédio. São números concretos que aparecem no monitor. 84. 90. Não são apenas dígitos. São testemunhas silenciosas de uma disciplina firme. São a prova viva de que o corpo responde, agradece, se regenera, quando tratado com o respeito que merece. É a glicose em jejum que reflete um jejum interno de desculpas.

Esta jornada é, acima de tudo, uma lição de soberania. É entender que a saúde não é um presente dado por outros, nem um destino imutável. É um território que podemos reconquistar, polegada por polegada. Cada garfada consciente é um ato de retomada. Cada gota de suor na academia é um decreto de mudança.

A mudança de rota exige uma bússola interna inquebrável. Exige substituir o pensamento de vítima pelo pensamento de agente. Exige trocar o sabor passageiro na língua pela sensação duradoura de bem-estar em cada célula. É uma decisão que não nega o prazer, mas o redefine. O prazer de acordar com energia. O prazer de se sentir forte. O prazer do autocontrole.

Portanto, se você se vê diante de uma encruzilhada semelhante, lembre-se: você não está condenado a uma farmácia ou a um cardápio de derrota. Você está diante de um mapa que só você pode seguir. A estrada da autopiedade é larga e convidativa, mas leva a um lugar conhecido: a estagnação.

A outra estrada, a da responsabilidade ferrenha, é íngreme no início. Mas é a única que sobe. É a que oferece, a cada curva, um novo horizonte de possibilidades. É a rota onde você deixa de ser passageiro e se torna o condutor. Onde você para de construir a doença e começa, deliberadamente, a construir a saúde.

A escolha da rota é sempre sua. Uma escolha feita não com palavras, mas com atos. Um passo após o outro. Um dia de cada vez. Até que o novo caminho se torne a única estrada que você se lembra de trilhar.


Alex Rudson