Compilação de Críticas à Gestão de Lula final 2025

 


Artigo para Reflexão: A Compilação de Críticas à Gestão Federal de Lula

O conteúdo do vídeo apresenta um compilado de ações e eventos atribuídos ao governo federal, focando em alegados "erros" e "ataques" ocorridos especificamente no mês de outubro. As críticas se distribuem por áreas como política fiscal, privilégios, políticas sociais e segurança pública, desenhando um panorama de recorrentes pontos de atrito e insatisfação levantados pelos produtores do material.

O Aumento da Carga Tributária e a Dívida Pública

Um dos eixos centrais de crítica reside na política econômica e fiscal. As fontes apontam que o governo Lula elevou impostos 27 vezes em 3 anos, batendo um recorde, superando os mandatos anteriores de Lula (1 e 2) e Dilma (1 e 2).

A busca por maior arrecadação é evidente na proposta de um novo imposto que visaria cobrar R$ 3,4 bilhões de empresas multinacionais, uma medida que, segundo o material, desincentiva a instalação dessas companhias no país. Após uma derrota no Congresso na Medida Provisória 1303, o Ministro Haddad estaria planejando apresentar alternativas para o aumento de impostos.

A gestão fiscal também enfrenta questionamentos devido ao crescimento da dívida do setor público brasileiro, que, se calculada pelas diretrizes do FMI, atingiria 90% do PIB. Adicionalmente, o governo estaria correndo risco de ter suas contas reprovadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O receio de reprovação surge porque o TCU tem decidido que o governo deve perseguir o centro da meta fiscal (déficit zero, por exemplo), e não o limite de tolerância (como um rombo de 30 bilhões de reais).

A má gestão é estendida à administração dos Correios, que, segundo as fontes, estaria avaliando pedir um empréstimo de R$ 20 bilhões para cobrir rombos financeiros. Esses rombos seriam consequência, em parte, da "péssima gestão" e da decisão de acabar com a taxa das blusinhas, que resultou em menor arrecadação devido à lição básica de que o aumento de preços reduz as compras.

Limitação de Acesso a Recursos e o Fim das Escolas Especiais

Em termos de políticas que afetam diretamente o trabalhador, o governo limitou o empréstimo do saque-aniversário do FGTS, restringindo ainda mais o acesso do trabalhador ao seu próprio dinheiro. Foi apresentado um projeto de decreto legislativo para tentar sustar essa decisão do governo.

A área social sofre críticas com a imposição do fim das escolas especiais, como as APAEs e as Pestalozzis. Embora o discurso por trás seja o da inclusão e integração de pessoas com deficiência nas escolas regulares, a crítica reside na falta de estrutura e de treinamento para professores nas escolas comuns. O material argumenta que a falta de tratamento especializado pode causar regressão de anos no desenvolvimento de pessoas com deficiência, além de tirar a autonomia de pais que dependem dessas instituições para trabalhar.

Privilégios e Propaganda Governamental

As fontes chamam a atenção para o uso de verba pública e a ampliação de poder de figuras não eleitas.

Houve uma crítica à "farra dos super salários e dos privilégios", citando o gasto de mais de R$ 411 milhões só em auxílio-moradia para diplomatas em 2024. Além disso, o presidente baixou um decreto que amplia o poder da primeira-dama Janja, estendendo a ela o gabinete presidencial, algo inédito.

O material também critica o uso de recursos públicos em viagens da Janja que, por vezes, ocorrem sem a companhia do presidente, sendo vistas como uma imoralidade. A Justiça teria mantido o uso desses recursos.

Em preparação para as eleições, o governo também ampliou a propaganda nas redes, direcionando 30% da verba publicitária para plataformas digitais e sites, e contratando pelo menos 20 influenciadores desde agosto. Essa prática é condenada por supostamente "contaminar" seguidores de boa fé ao misturar trabalho profissional com propaganda governamental.

Segurança Pública e Controvérsias

As fontes levantam preocupações sobre a cooperação federal em segurança pública e o discurso presidencial sobre a criminalidade.

O Ministério da Defesa teria negado blindados para uma operação no Rio de Janeiro, e a Polícia Federal (PF) também se recusou a participar, apesar do governador ter solicitado o apoio. A comunicação entre o governo estadual e o federal foi descrita como confusa e constrangedora. Apesar da falta de ajuda federal, a operação foi considerada um "absoluto sucesso".

No campo discursivo, Lula foi criticado por afirmar que os traficantes são "vítimas dos usuários". O material comparou essa visão à ideia de que assaltantes são vítimas dos assaltados, e agressores de mulheres são vítimas das mulheres, questionando a narrativa de vitimização dos criminosos.

Em essência, a compilação apresenta um conjunto de decisões e falhas na gestão federal, abrangendo desde o aumento da carga tributária e o risco fiscal até a restrição de direitos do trabalhador e a descontinuidade de instituições sociais especializadas. O tom do material sugere que as ações do governo, no período analisado, indicam um padrão de gastos questionáveis e políticas que não beneficiam o cidadão comum.