O Estado como Destruidor de Riqueza: Uma Análise Crítica do Controle e da Dependência

 



O Estado como Destruidor de Riqueza: Uma Análise Crítica do Controle e da Dependência

A visão convencional do Estado como um agente provedor e organizador da sociedade é, sob uma análise mais profunda, uma ilusão perigosa. A tese central que se impõe é starka: o Estado não gera riqueza; ele a destrói. Sua função primordial não é fomentar a prosperidade, mas extraí-la, controlá-la e, no processo, dissipá-la. O atual modelo de "estado social" representa o ápice de um sistema fadado ao colapso, um caminho já percorrido por experiências históricas catastróficas, como a Revolução Mexicana e a República de Weimar, que servem de alerta solene para o que pode ser um iminente desmoronamento da ordem civil.

A Corrupção Inerente e a Ilusão Democrática

A corrupção não é um acidente nos governos; é uma característica inerente. A gestão de bens públicos cria uma separação fatal entre o controle e a propriedade. Quando os gestores não são os donos, os incentivos para a eficiência e a boa administração desaparecem, sendo substituídos pelo desperdício e pelo interesse próprio. Esta análise também contesta a superioridade das democracias e repúblicas, propondo que sistemas como a monarquia eletiva do Vaticano oferecem maior estabilidade e responsabilidade de longo prazo.

Neste contexto, a verdadeira oposição a um governo não se expressa no voto – cuja probabilidade de efetuar mudanças reais é estatisticamente irrelevante –, mas sim pela alocação de capital. Investir em um país, seja através da compra de imóveis ou de títulos do tesouro, significa financiar diretamente suas políticas, mesmo que o contribuinte discorde visceralmente de agendas como o aborto ou as cotas raciais.

A Falácia da Moeda e da Constituição

A moeda fiduciária, desprovida de lastro real e simbolizada no Brasil pela efígie na nota de real, é a materialização do que se descreve como a "falsa e satânica tríade da Revolução Francesa: liberdade, igualdade e fraternidade". É uma promessa vazia de um sistema construído sobre areia movediça.

Da mesma forma, a Constituição brasileira é criticada por ser um documento de promessas contraditórias e mentirosas. Como pode garantir simultaneamente "pleno emprego" e um "salário mínimo que atenda a todas as necessidades básicas"? São contradições que condenam o sistema ao fracasso e aqueles que nele confiam à ruína espiritual e familiar.

A Engenharia Social e a Destruição das Bases

Políticas como as cotas raciais são identificadas não como ferramentas de justiça, mas como mecanismos inerentemente racistas e injustos, projetados para destruir a excelência das universidades e a soberania nacional. Argumenta-se que a presença de cotistas em uma turma nivela o ensino por baixo, prejudicando a educação de todos. Esta visão é sustentada pela afirmação revisionista de que a escravidão no Brasil nunca foi racial e que nunca existiram leis específicas para prejudicar pessoas por serem negras.

O Estado é ainda acusado de orquestrar a destruição da família. Uma família grande, unida e auto suficiente é uma ameaça ao poder estatal, pois não depende do governo para suas necessidades. A sociedade atual é descrita como um "xenofascismo absoluto", onde a masculinidade é criminalizada e as mulheres recebem vantagens legais injustas, criando um ambiente propício para falsas acusações e mentiras. Esta dinâmica é parte de um processo revolucionário de engenharia social de inspiração comunista.

Isolamento, Controle e a Reação Emergente

O crescimento do Estado é apontado como a causa principal do isolamento social moderno e da epidemia de doenças mentais. As redes sociais, em conluio com o que se classifica como "governos satânicos", agravam este quadro, funcionando como ferramentas de controle e censura, como o conhecido "shadowban". No entanto, uma reação está em curso: um número crescente de pessoas, em busca de sentido e autonomia, volta-se para ritos religiosos tradicionais e conservadores, rejeitando a desordem imposta.

A Solução Individual: Bitcoin e Soberania Pessoal

Diante de um sistema político e social considerado irremediavelmente corrompido, a solução proposta é radicalmente individual, não coletiva. A salvação financeira e a verdadeira liberdade residiriam no Bitcoin. Mais do que um investimento, o Bitcoin é apresentado como uma arma estratégica para se proteger do controle estatal sobre o dinheiro e a vida dos indivíduos. Acredita-se que a geopolítica global será redefinida pelo primeiro grupo ou país que adotar plenamente o Bitcoin como ferramenta de soberania.

Prevê-se um futuro onde os países competirão por "cidadãos-clientes". Aqueles que possuírem Bitcoin terão a liberdade de escolher onde viver, enquanto os que permanecerem dependentes do sistema fiduciário tradicional ficarão confinados às suas fronteiras. Iniciativas em El Salvador e na Suíça são vistas como os primeiros sinais desta tendência. Até o final da década, especula-se que o Bitcoin será fortemente regulado ou criminalizado em alguns paraísos fiscais, enquanto será aberta e estrategicamente incentivado em outros.

A Escolha Final: Entre Princípios e Conveniência

Por fim, a discussão transcende o material e adentra o campo espiritual. Afirma-se que cada decisão na vida é uma escolha entre "Jesus e Barrabás" – entre fazer o que é moralmente correto e o que é conveniente ou prazeroso. O livre-arbítrio, nesta ótica, resume-se a obedecer ou desobedecer aos princípios divinos imutáveis.

A busca pela verdade, conclui-se, não deve ser delegada a "autores fodões" ou a falácias de autoridade. Ela deve ser encontrada na lógica inflexível e na evidência material primária. É uma chamada para que cada indivíduo assuma a responsabilidade por seu destino, suas finanças e sua fé, em um mundo onde o Estado se consolidou não como um protetor, mas como o principal destruidor de riqueza, liberdade e ordem natural.



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Vivemos em uma era de contradições, onde as promessas de liberdade, igualdade e fraternidade, simbolizadas até na efígie da nossa moeda, parecem nos levar a um caminho de servidão espiritual e material. A narrativa dominante nos apresenta o Estado como um protetor, mas uma análise mais profunda sugere que sua natureza é inerentemente destrutiva, não criadora de riqueza.

Questiona-se a própria estrutura do nosso sistema político. A democracia, exaltada como a vontade do povo, é comparada a uma casa onde as crianças governam, escolhendo o que é prazeroso em vez do que é necessário. A verdadeira oposição a um governo não estaria no voto, cuja eficácia é estatisticamente irrelevante, mas na alocação de capital. Ao investir em um país, seja por meio de imóveis ou títulos do tesouro, estamos, na prática, financiando suas políticas, mesmo que discordemos delas.

Políticas como as cotas raciais são apresentadas como uma forma de racismo institucionalizado que, sob o pretexto de corrigir injustiças, desmoraliza o sistema universitário e nivela o ensino por baixo, prejudicando a todos. Argumenta-se que o Brasil nunca teve leis de segregação racial como as dos Estados Unidos e que a escravidão aqui nunca foi exclusivamente racial.

O crescimento do Estado também é visto como uma ameaça direta à estrutura familiar. Ao promover a dependência, o Estado enfraquece os laços familiares, pois uma família grande e unida é autossuficiente e não precisa de um governo como provedor. Esse enfraquecimento dos laços sociais, tanto familiares quanto de amizade, leva a um isolamento que resulta em uma epidemia de doenças mentais.

Diante desse cenário, a solução proposta não é coletiva, mas individual. Cada pessoa enfrenta diariamente uma escolha fundamental, comparada à escolha entre Jesus e Barrabás: agir de acordo com o que é bom ou com o que é conveniente e prazeroso. A salvação, tanto espiritual quanto financeira, está nas mãos de cada um. Nesse contexto, o Bitcoin é apresentado não apenas como um ativo, mas como uma ferramenta de libertação, uma arma para se proteger do controle estatal e garantir a soberania pessoal em um mundo onde os países competirão por cidadãos-clientes. A verdadeira liberdade, portanto, reside na capacidade de fazer escolhas conscientes e de se responsabilizar por elas, rejeitando as falsas promessas de um sistema que parece projetado para nos manter dependentes.