Economia Brasileira: Inflação, Juros Altos e Empreendedorismo

 






4 Verdades Chocantes de um Gênio da Economia que Vão Mudar Como Você Vê o Dinheiro e o Brasil

Em meio a um cenário econômico brasileiro complexo, a busca pela prosperidade parece uma jornada cheia de armadilhas. Mas e se as regras do jogo fossem diferentes do que nos ensinaram? Algumas das verdades mais profundas sobre economia são, na verdade, contraintuitivas. Este artigo revela as lições mais impactantes de um dos economistas mais experientes do Brasil, um homem que esteve na sala onde as decisões foram tomadas e que desafia o senso comum para oferecer uma nova perspectiva sobre como o dinheiro e o país realmente funcionam.

1. O dinheiro é um efeito colateral. Persiga a paixão e a excelência primeiro.

Antes de se tornar uma figura central na economia brasileira, o plano de vida do economista era simples: ser professor de economia para poder "estudar a vida inteira". Essa busca apaixonada pelo conhecimento, e não pelo capital, moldou toda a sua filosofia. A verdadeira riqueza, ele argumenta, não é o objetivo final, mas um subproduto inevitável de fazer o que se ama com maestria.

Ao fundar seu primeiro banco, um sócio lhe deu uma múltipla escolha com três opções para ordenar por prioridade: "ganhar muito dinheiro", "divertir-se" e "atingir a excelência". Sem hesitar, ele priorizou a diversão e a excelência, com a convicção de que o sucesso financeiro seria a consequência natural. Ele usa a analogia de Pelé, que se tornou o maior do mundo por amar futebol, não por estudar piano. A paixão leva à prática, que leva à excelência — e a sociedade sempre recompensa a excelência.

"se você fizer o que você gosta você passou a sua vida toda bem feliz, você nem percebe que você estava trabalhando [...] quando você chega à excelência, o dinheiro vem até você! Não precisa procurar o dinheiro."

2. Juros altos não são culpa do Banco Central. Ele é apenas um espelho.

Se a primeira lição ajusta nosso foco pessoal, esta ajusta nosso foco cívico. Em qualquer debate sobre a economia brasileira, ele é o vilão favorito: o Banco Central. Mas, segundo o economista, estamos mirando no alvo errado. A obsessão do país com os juros vem de uma longa e traumática batalha contra a hiperinflação, onde governos tentaram de tudo — congelamento de preços, confisco da poupança — para atacar os sintomas.

A verdade, no entanto, é que os juros altos que "ferem mortalmente" as empresas são um reflexo direto do excesso de gastos do governo. O Banco Central funciona como um "espelho": se o governo é gastador e gera desequilíbrio, o espelho reflete juros altos para conter a inflação. Se o governo é fiscalmente responsável, o espelho reflete juros baixos. Essa perspectiva muda tudo, transferindo a responsabilidade da política monetária para a disciplina fiscal do governo.

tem que botar isso na cabeça juro alto é problema de excesso de gasto de governo não tem jeito você fala assim: "Ah o Banco Central é um espelho! Se o governo é gastador, o Banco Central tá com aquele juro lá em cima para tentar derrubar a inflação se o governo é bem comportado não gasta, tá tudo certinho, o espelho do Banco Central reflete para o juro ficar baixinho... o país cresce tá tudo certo."

3. A maior mentira que te contaram: o capital não explora o trabalho, ele aumenta sua produtividade.

Se entender a verdadeira causa dos juros altos já muda o alvo de nossa frustração, a próxima lição desmonta um mito ainda mais fundamental sobre a própria natureza da criação de riqueza. É uma das ideias mais repetidas na história política do Brasil e, segundo a ciência econômica, uma das mais equivocadas: a de que o capital explora o trabalho.

Na verdade, o capital é a ferramenta que aumenta a produtividade do trabalho e, consequentemente, eleva os salários e o padrão de vida. O exemplo da China é contundente: sob Mao Tse-tung, com muito trabalho e pouco capital, a produtividade era baixíssima e havia fome. Sob Deng Xiaoping, com a abertura ao capital, ocorreu a maior fuga da miséria da história da humanidade. A acumulação de capital na Eurásia foi responsável por tirar quase 4 bilhões de pessoas da pobreza.

as ciências econômicas dizem por exemplo que o capital não explora o trabalho o capital aumenta a produtividade do trabalho exemplo onde há só gente e pouco capital a China durante o período comunista [...] produtividade baixíssima esse salário miserável porque não tinha capital só tinha gente.

4. O Brasil foi construído 'de cima para baixo' — e isso explica por que é tão difícil empreender aqui.

Compreender a relação correta entre capital e trabalho nos leva a uma pergunta ainda maior: por que, então, o ambiente brasileiro é tão adverso para ambos? A resposta está na nossa fundação. Em contraste com os EUA, formados "de baixo para cima" por colônias que se uniram para criar um governo, o Brasil foi estruturado "de cima para baixo": o rei, os amigos do rei, as capitanias hereditárias.

O resultado é um Estado concentrado em "Brasília" que não chega à base e cria um paradoxo perverso: ele está presente onde não deveria (fazendo "chapa de aço com prejuízo") e ausente onde é essencial (garantindo "a polícia a garantia da ordem"). Esse modelo gera um ambiente hostil para quem empreende, com uma carga tributária de 34-35% do PIB, muito acima de outros emergentes (25-26%), e uma burocracia que sufoca a iniciativa.

por isso que eu falava mais Brasil menos Brasília porque o estado tá em Brasília o dinheiro fica lá em cima a conversa lá em cima se decide tudo lá em cima esse ambiente é muito hostil aos empresários.

Conclusão: A Ferramenta Final para a Prosperidade

Por trás das complexidades da economia, existem princípios fundamentais que, embora surpreendentes, oferecem um mapa para a prosperidade. Cada uma dessas lições contraintuitivas — do dinheiro como consequência à real função do capital — não são meras opiniões, mas conclusões forjadas em décadas de análise. Elas provam o que o economista aprendeu com seu pai, uma frase que vinha escrita em um pequeno "estojinho" que ganhou na infância: "o estudo é a luz da vida".

Depois de ver a economia por esses novos ângulos, qual é a primeira crença que você está disposto a questionar em sua própria jornada para a prosperidade?




O Geraldo Alckmin coloca a culpa no dólar, na seca, no aumento dos valores para comprar alimentos mas não fala sobre o principal  fator que o gasto irresponsável do governo! Isso é que deixa a inflação alta e o banco central aplica os juros, é só um espelho! Se o governo gasta menos, a inflação baixa, é simples de entender!! É economia básica.

E o pior, ele já falou algo parecido com isso há dois anos atrás! a situação só piora no Brasil!!









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