O vídeo "🚨VAI SER ELE! MICHELLE BOLSONARO SURGE AVASSALADORA E ASSUSTA LULA E ESQUERDA COM ANÚNCIO!" aborda uma série de temas políticos e sociais no Brasil, apresentando uma perspectiva crítica sobre o governo atual, o sistema judiciário e o panorama político da direita, com um enfoque particular na figura de Jair Bolsonaro e seu legado. O conteúdo busca incitar a reflexão sobre o que é percebido como um momento de crise e uma batalha por liberdade no país.
Situação de Jair Bolsonaro e Crítica ao Sistema Judicial
O vídeo começa informando sobre a liberação de Jair Bolsonaro do hospital em Brasília, onde ele foi submetido a exames que evidenciaram esofagite, gastrite e imagens residuais de infecções pulmonares. A necessidade de tratamento contínuo é destacada, lembrando que o ex-presidente é acompanhado por médicos desde a facada que sofreu em 2018, com o tratamento atual relacionado às sequelas desse ferimento. O narrador expressa profunda tristeza e indignação com o fato de Bolsonaro estar em "prisão domiciliar", sem poder se comunicar ou sair de casa, o que é descrito como uma tentativa do "sistema" de calar sua voz por ele ter "despertado uma nação". Essa situação é enquadrada como uma "ditadura judicial".
A Maldição da Corrupção e a "União de Criminosos"
Uma forte crítica é dirigida ao governo atual, que é acusado de ser uma "união de criminosos e corruptos para destruir a nossa nação". O narrador lamenta a irresponsabilidade com o dinheiro público, apontando um suposto "rombo" de 350 bilhões de reais e o corte de benefícios sociais como Bolsa Família e BPC para "esbanjar" em viagens. Há uma demonização de "socialistas" que "amam viver do capitalismo", contrastando-os com figuras como Mujica, e criticando-os por gostarem de grifes enquanto "demonizam quem gere emprego". Alega-se que a corrupção no INSS, que o governo Bolsonaro teria combatido, teria voltado sob a gestão atual.
A Soberba de Alexandre de Moraes e as Sanções Internacionais
Um dos pilares do discurso é a crítica contundente ao Ministro Alexandre de Moraes, cuja "soberba" dos últimos cinco anos teria precedido sua "ruína". O vídeo detalha uma série de revezes internacionais para Moraes:
Recusa de Extradição: O Tribunal da Espanha recusou o pedido de extradição do jornalista Osvaldo Eustáquio, considerando-o um "perseguido político".
Recusa da Interpol: A Interpol se recusou a incluir exilados do 8 de janeiro na lista vermelha, também por considerá-los perseguidos por "crimes políticos".
Relatório dos EUA sobre Direitos Humanos: Um relatório dos Estados Unidos, citado como vindo da BBC, menciona Moraes como um "ditador" e aponta uma piora nos direitos humanos no Brasil.
Processo na Justiça Americana: Moraes é acusado de infringir leis americanas ao derrubar perfis de cidadãos dos EUA, prender uma brasileira cidadã americana, e ordenar empresas dos EUA a passarem informações, além de derrubar plataformas como o X (antigo Twitter) e ir contra a SpaceX. A justiça americana estaria processando Moraes, que estaria "fugindo da notificação" por meses, o que é visto como vergonhoso. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) foi notificado pelo Rumble e True Social para intimar Moraes em uma ação judicial na Flórida por "decisões gritantemente ilegais".
Lei Magnitsky: É afirmado que a Magnitsky Act, que já puniu Moraes, não teve suas contas suspensas por bancos brasileiros, e Eduardo Bolsonaro, em reunião com o Secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bencent, relatou o descumprimento da lei. Bencent teria prometido "tomar providências", o que é visto como um sinal de que novas sanções podem vir, possivelmente incluindo a mulher de Moraes, Viviane, como forma de escalar as medidas e isolá-lo.
O Julgamento de Bolsonaro e a Pressa do Sistema
O julgamento de Bolsonaro está marcado para começar em 2 de setembro, com cinco sessões previstas para terminar até o dia 12. Há uma percepção de "pressa" por parte de Moraes em acelerar o processo, inclusive enviando links com todas as provas e documentos aos ministros para evitar pedidos de mais tempo de análise. A publicação pelo Supremo de resumos dos processos sobre "trama golpista" em inglês é interpretada como um sinal de incômodo com as críticas internacionais.
A Direita Brasileira e os "Governadores Democráticos"
O vídeo questiona a verdadeira natureza da direita brasileira, especialmente em relação aos "governadores democráticos" (Tarcísio, Zema, Caiado, Ratinho Júnior, Eduardo Leite), que são potenciais candidatos à presidência em 2026. A análise, reforçada por uma conversa com uma inteligência artificial (ChatGPT), sugere que esses governadores, embora se apresentem como de direita ou "anti-PT", na prática, seguem uma macropolítica neoliberal enraizada desde o governo FHC. Eles são descritos como "pragmáticos no discurso" mas "ortodoxos na prática", defendendo ajuste fiscal, privatizações e a manutenção do "tripé macroeconômico" (câmbio flutuante, superávit primário, metas de inflação) que beneficia o mercado financeiro e a elite econômica.
A crítica de Olavo de Carvalho sobre privatizações "sem critério" é usada para reforçar que o problema não é o tamanho do Estado, mas a concentração de poder em partes do "estamento burocrático" ou a entrega de ativos estratégicos a interesses externos. A comparação com a Rússia pós-soviética, onde a privatização gerou uma classe capitalista sem moralidade e o dinheiro vinha do narcotráfico ou do próprio governo, é um alerta contra o "primado da economia" cego.
Bolsonarismo como Diferencial e Necessidade de um Projeto Econômico
Em contraste com os "governadores democráticos", o bolsonarismo é apresentado como um fenômeno mais complexo e com potencial de ruptura. O governo Bolsonaro é descrito como um "mosaico de alas em conflito constante" (militares, lavajatistas, liberais, ideológicos, Centrão), o que explicaria suas contradições. Embora Bolsonaro tenha cedido ao Centrão e ao mercado em alguns momentos, ele é visto como alguém que "criticava o sistema", falava "contra juros altos", o "poder do Banco Central" e "a Globo", e estimulava "programas como Auxílio Brasil, crédito subsidiado", em contraste com a agenda liberal.
O vídeo argumenta que o bolsonarismo é o "único movimento com base popular e disposição vontade para tensionar o sistema". No entanto, reconhece uma "lacuna": falta um "corpo doutrinário sólido em economia". Para se diferenciar e ir além do "improviso", o bolsonarismo precisaria estudar e absorver referências desenvolvimentistas ou nacionalistas econômicas, como:
Enéas: Símbolo de nacionalismo econômico radical, defensor da soberania nacional, fortalecimento das forças armadas e autonomia energética.
Roberto Campos (fase inicial): Defensor de planejamento estratégico e industrialização sob comando do estado.
Simonsen: Defensor de industrialização autônoma e intervenção estatal planejada.
Celso Furtado: Apesar de identificado com a esquerda, é citado por seu projeto de desenvolvimento regional e combate às desigualdades estruturais.
Getúlio Vargas: Maior exemplo prático de nacionalismo econômico, criando empresas estatais e consolidando leis trabalhistas.
Referências Internacionais: Alexander Hamilton (EUA), List (Alemanha), Charles de Gaulle (França).
Um esboço de projeto econômico para o bolsonarismo, sugerido pela inteligência artificial, incluiria:
Princípios Básicos: Soberania nacional (Brasil dono de seus recursos), Estado forte mas não inchado (coordenador, não gestor), Economia de base popular (crescimento do PIB per capita), Ordem e mobilização social (povo parte de um projeto nacional), e Fé em Deus.
Políticas Específicas: Revisão do tripé macroeconômico (com metas de crescimento e emprego além da inflação), juros reais mais baixos, superávit fiscal flexível (permitindo investimento público), Banco Central sob controle político estratégico, fortalecimento da Petrobras (investimento em refino, sem paridade internacional de preço), revisão de concessões de mineração, maior participação estatal em minerais estratégicos, investimento pesado em defesa e tecnologia, apoio ao agroexportador com incentivo à agroindústria nacional, incentivo à agricultura familiar, e vinculação de programas de transferência de renda (como o auxílio) à capacitação profissional e participação em obras de infraestrutura local.
Conclusão: A Luta Contra o Sistema
O vídeo reitera que o bolsonarismo é a "única força" capaz de "bater de frente com o establishment", mas precisa de uma "formulação programática para ir além do improviso". A mensagem final é um convite à reflexão e ao questionamento, afirmando que a verdadeira luta não é apenas "antipetismo", mas contra um sistema que busca "calar" vozes e perpetuar um modelo que não serve aos interesses da nação. A situação de Bolsonaro, "preso" e sem ser julgado, e a percepção de Eduardo Bolsonaro como "radical" por seus próprios aliados, reforçam a convicção do narrador de que ele está do "lado do bolsonarismo" na luta contra o que chama de "dugnistas" (em referência a Dugin e ao alinhamento com a Rússia, uma crítica aos "governadores democráticos").