começou a caçada: mercenários vão pra Venezuela em busca de Maduro

 






A Caçada Internacional a Nicolás Maduro: Um Cenário de Narcoterrorismo e Implicações Geopolíticas

A Venezuela de Nicolás Maduro tornou-se o epicentro de uma crise internacional com a intensificação de uma "caçada" sem precedentes contra o ditador chavista, classificado pelos Estados Unidos como narcoterrorista. A recompensa oferecida pelo governo Donald Trump por sua captura, que dobrou para 50 milhões de dólares, é a maior já oferecida por um líder vivo nos últimos anos, colocando Maduro no mesmo nível de figuras como Osama Bin Laden e Pablo Escobar. Essa ofensiva não é apenas uma mudança de regime promovida pelos americanos, mas sim uma resposta a um sistema que se transformou em uma estrutura criminosa e terrorista, oficialmente designada como tal pela lei dos Estados Unidos.

A Chegada dos Mercenários e a Estratégia dos EUA

A recompensa de 50 milhões de dólares acendeu o alerta máximo no regime venezuelano e despertou uma corrida mundial, principalmente entre mercenários profissionais e empresas militares privadas. Homens e mulheres experientes de diferentes países começaram a se infiltrar no território venezuelano com o objetivo de capturar Maduro. Esses combatentes não estão atuando de forma improvisada, mas seguem táticas precisas, combinando infiltração silenciosa com ações de distração, conhecidas como "boi de piranha". Essa manobra consiste em chamar a atenção para um ponto enquanto a verdadeira operação se desenvolve em outro lugar. Um exemplo disso foi a descoberta de um grande depósito de explosivos, que o regime chavista atribuiu à oposição e aos EUA, mas que a mídia venezuelana e informações em redes sociais insinuaram ter sido uma armadilha dos mercenários.

A classificação de Maduro como narcoterrorista foi uma jogada estratégica de Washington, pois abriu caminho para operações militares extraterritoriais, incluindo o uso legal de forças norte-americanas para neutralizar alvos dentro da Venezuela. O presidente Donald Trump assinou uma ordem que autoriza o Pentágono a usar força militar em qualquer lugar do mundo contra cartéis de drogas considerados organizações terroristas, entre eles o Cartel de Los Soles, supostamente liderado pelo próprio Maduro. Isso significa que qualquer agente ou líder desse cartel, incluindo Maduro, pode ser alvo em qualquer parte do mundo. Essa estratégia não é inédita, tendo sido usada para eliminar figuras como Osama Bin Laden no Paquistão, Pablo Escobar na Colômbia e Qassem Soleimani no Iraque. A diferença agora é que o palco é a América Latina.

Para apoiar essas operações, os EUA assinaram um acordo com Trinidad e Tobago para o uso militar de seu território, uma ilha estrategicamente localizada a apenas 11 km da costa venezuelana, servindo como um "porta-avião natural" para operações relâmpago na região.

O Império Criminosa de Maduro e a Confiscação de Ativos

As autoridades dos Estados Unidos revelaram a maior operação já feita contra bens pessoais ligados ao ditador da Venezuela, com a apreensão de mais de 700 milhões de dólares em joias, dinheiro vivo, iates, jatos particulares, casas de luxo, fazendas e até uma mansão na República Dominicana. Essa fortuna foi construída "à sombra da miséria venezuelana", sendo oriunda de atividades ilegais, inclusive do narcotráfico.

Maduro foi apontado como o chefe de uma verdadeira organização criminosa e terrorista, operando sob o disfarce de um governo. Suas ligações com grupos como o Cartel de Sinaloa, o Trem de Aragua e o Cartel de Los Soles (supostamente comandado por oficiais de alto escalão na Venezuela) colocam o regime chavista em um patamar mais próximo da máfia do que de uma estrutura legítima de Estado. O lucro da droga sustenta essa ditadura, enquanto o povo venezuelano paga literalmente com a vida e a liberdade. Até o momento, a DEA apreendeu 30 toneladas de cocaína ligadas a Maduro e seus associados, sendo quase 7 toneladas relacionadas diretamente a ele.

A narrativa chavista de ser um projeto político voltado para os pobres é desmascarada, revelando-se, na prática, um esquema de poder violento, centralizador e extremamente lucrativo para quem está no topo da pirâmide. Enquanto a população afunda na miséria, a riqueza se concentra nas mãos de poucos, com altos dirigentes viajando de jatinho e acumulando bilhões em paraísos fiscais.

O Papel do Brasil e as Implicações Regionais

A questão geopolítica vai muito além da Venezuela. Relatórios de inteligência já alertaram para a conexão entre o regime chavista e crises em países vizinhos, incluindo o Brasil, por meio do financiamento de milícias, influências de cartéis e a desestabilização regional com fronteiras cada vez mais porosas.

Um ponto crucial é que o mesmo decreto que autoriza ações contra o Cartel de Los Soles pode ser aplicado a outros grupos latino-americanos designados como terroristas, o que levanta a questão da inclusão de facções brasileiras como o PCC e o Comando Vermelho. Relatórios recentes já identificaram o Brasil como uma rota estratégica de escoamento de drogas para a Europa e os Estados Unidos. Investigações do Departamento Antidrogas dos Estados Unidos (DEA) comprovam que a cocaína e o fentanil vendidos no varejo das gangues americanas têm origem em cadeias de fornecimento que passam pelo Brasil, com o PCC atuando em parceria com o Cartel de Sinaloa e o Comando Vermelho com redes colombianas e africanas.

Se essas facções forem designadas como "Foreign Terrorist Organization" (FTO), o jogo muda completamente, com autorização imediata para ações militares contra seus integrantes e infraestrutura, inclusive fora dos Estados Unidos, congelamento de ativos e sanções a qualquer empresa ou pessoa ligada a elas. Isso poderia levar a operações especiais em território brasileiro, alegando defesa da segurança americana, o que seria uma "bomba atômica" para a diplomacia brasileira.

A postura do governo brasileiro tem sido de silêncio, omissão ou até mesmo condescendência diante dos abusos de Caracas, defendendo Maduro em fóruns internacionais e ignorando as acusações americanas. Essa aproximação e defesa de um regime considerado narcoterrorista pelos EUA pode ser interpretada como "blindagem política a um alvo dos Estados Unidos". O Brasil, ao manter relações amistosas com o regime chavista, é criticado por atuar de forma incoerente e desrespeitosa com a vida humana, ignorando a origem do sofrimento que gera o êxodo venezuelano. A solidariedade a uma ditadura, independentemente de sua visão política, compromete e contamina a posição do Brasil no mundo.

A Hipocrisia do Regime e a Tragédia Humanitária

O discurso de defesa do povo venezuelano é usado como cortina de fumaça para justificar os abusos e manter o controle. O projeto bolivariano, por trás das bandeiras do anti-imperialismo e do socialismo, é na verdade um modelo de poder onde a riqueza fica concentrada nas mãos de poucos, enquanto a população afunda na miséria, com negação de direitos básicos. Maduro representa um sistema praticamente feudal, onde uma casta dominante vive de privilégios do capitalismo moderno, e o restante da nação é mantida sob vigilância, censura, medo e fome.

Relatórios internacionais apontam para mais de 900 presos políticos, casos de tortura, pessoas desaparecidas, jovens mortos em protestos com tiros na cabeça ou no peito, e a recusa do órgão eleitoral em anunciar resultados oficiais de eleições. A crise venezuelana não começou com embargos, mas sim com repressão, aparelhamento e abuso de poder. O socialismo vendido por Maduro e seus aliados é apenas uma maquiagem ideológica para um sistema que vive do lucro do mercado negro, do tráfico de pessoas e de drogas, e da exploração.
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