A Lição da Figueira Seca e o Poder da Fé
O capítulo 11 do Evangelho de Marcos marca a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, um evento que cumpre profecias e intensifica a tensão que culminará em sua crucificação. Este capítulo também inclui a maldição da figueira estéril e a purificação do templo, atos simbólicos que revelam a autoridade de Jesus e seu julgamento sobre a incredulidade e a corrupção.
A Entrada Triunfal em Jerusalém (Marcos 11:1-11): Próximos de Jerusalém, em Betfagé e Betânia, junto ao Monte das Oliveiras, Jesus envia dois de seus discípulos com uma instrução específica: encontrar um jumentinho amarrado, no qual ninguém ainda havia montado, e trazê-lo. Se alguém perguntasse, deveriam dizer: "O Senhor precisa dele e logo o devolverá" (Marcos 11:3). Os discípulos encontram o jumentinho e o trazem a Jesus. Eles lançam seus mantos sobre ele, e Jesus monta. Uma grande multidão estende seus mantos pelo caminho, enquanto outros cortam ramos de árvores e os espalham. A multidão que ia adiante dele e a que o seguia clamava: "Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor! Bendito o Reino que vem, o Reino de nosso pai Davi! Hosana nas alturas!" (Marcos 11:9-10).
A Maldição da Figueira Estéril (Marcos 11:12-14): No dia seguinte, ao saírem de Betânia, Jesus sente fome. Vendo de longe uma figueira com folhas, aproxima-se para ver se nela encontraria algum fruto. Mas, chegando perto, não encontra nada além de folhas, pois não era tempo de figos. Então, Jesus diz à figueira: "Nunca mais coma alguém fruto de você!" (Marcos 11:14). Seus discípulos ouviram isso. Este ato não foi apenas uma demonstração de poder, mas um símbolo do julgamento sobre a nação de Israel, que, apesar de sua aparência de prosperidade espiritual (as folhas), não produzia o fruto esperado de justiça e fé.
A Purificação do Templo (Marcos 11:15-19): Chegando a Jerusalém, Jesus entra no templo e começa a expulsar os que ali vendiam e compravam. Derruba as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. Não permitia que ninguém atravessasse o templo carregando mercadorias. E ensinava, dizendo: "Não está escrito: ‘A minha casa será chamada casa de oração para todas as nações’? Mas vocês a transformaram
A Lição da Figueira Seca e o Poder da Fé (Marcos 11:20-26): Na manhã seguinte, ao passarem, viram que a figueira havia secado desde as raízes. Pedro, lembrando-se, diz a Jesus: "Mestre, veja! A figueira que o senhor amaldiçoou secou!" (Marcos 11:21). Jesus responde: "Tenham fé em Deus. Em verdade lhes digo que, se alguém disser a este monte: ‘Levante-se e lance-se no mar’, e não duvidar em seu coração, mas crer que acontecerá o que diz, assim lhe será feito. Por isso, eu lhes digo: tudo o que pedirem em oração, creiam que já o receberam, e assim lhes será feito" (Marcos 11:22-24). Este ensinamento enfatiza o poder da fé genuína e da oração confiante em Deus. Jesus também acrescenta uma condição importante para a eficácia da oração: "E, quando estiverem orando, se tiverem alguma coisa contra alguém, perdoem, para que também o Pai de vocês, que está nos céus, perdoe os seus pecados" (Marcos 11:25). O perdão é essencial para um relacionamento correto com Deus e para recebermos suas bênçãos.
Em resumo, Marcos 11 apresenta Jesus como o Rei messiânico que entra triunfalmente em Jerusalém, demonstra sua autoridade ao purificar o templo e ao amaldiçoar a figueira estéril, e ensina seus discípulos sobre o poder da fé e a importância do perdão na oração. Este capítulo é um ponto de inflexão crucial na narrativa de Marcos, preparando o palco para os eventos finais da vida de Jesus.
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