Texto de Max Gehringer via LinkedIn
Imagine que a empresa decida que todos os funcionários devam começar a usar crachá. Você é o profissional responsável pela implementação do programa.
Como você faria para o programa ter aderência e o mínimo de resistência?
Eu trabalhei em uma empresa que tentou implantar o uso de crachá. Mas os funcionários eram contra.
A direção tentou de tudo, até que chegou àquela solução jurássica: quem não usasse crachá, não entrava para trabalhar.
Resultado: todo mundo passou a odiar os crachás e a perdê-los de propósito.
Tempos depois, fiquei sabendo como uma grande empresa fez os funcionários usarem crachá sem gastar um centavo com campanhas de engajamento.
Foi assim: um dia, os diretores apareceram usando crachá. E todo mundo começou a se perguntar por que só os diretores tinham crachá.
Após duas semanas, os gerentes também receberam crachá e passaram a usá-lo com orgulho, porque estavam no mesmo nível dos diretores.
Não demorou para que os demais funcionários quisessem usar crachá. Daí, a empresa mandou fazer crachás para todos ficarem felizes.
A lição é simples: o que faz qualquer mudança funcionar não é a comunicação eficiente.
A comunicação ajuda, mas o que resolve mesmo é o exemplo que vem de cima.
----------
Agora, a questão que eu quero que você reflita é a seguinte:
Imagina como seria o nosso Brasil se o BOM exemplo viesse "lá de cima"? Estou me referindo ao poder público mesmo, aos líderes religiosos, aos magistrados!
Deixe sua opinião nos comentários.
Alex Rudson
comentários em idioma estrangeiro serão automaticamente excluidos. Deixe seu comentário e eu responderei o mais rápido possível.